domingo, 25 de agosto de 2013

TECNOLOGIA ASSISTIVA

RECURSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA DEFICIÊNTES FÍSICOS

Um dos objetivos da Política da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva é “... Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação;” (BRASIL, 2010), assim sendo um dos recursos que merecem destaque é a tecnologia assistiva, pois os deficiêntes têm o direito de desenvolver particularidades pelas quais cada um necessita. 
Tecnologia Assistiva é segundo o Comitê de Ajudas Técnicas da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR) “ ... uma área do conhecimento, ... que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade das pessoas com deficiência,  ... visando sua autonomia e independência ... (CORDE/SEDH/PR, 2007), portanto qualquer objeto que transformado, possa ser usado para facilitar o aluno com deficiência a usar os programas tecnológicos será considerado uma ferramenta da acessibilidade.
Assim sendo para facilitar esta autonomia e desenvolver integralmente o aluno com deficiência física podem ser usadas várias tecnologias assistivas, dentre elas apresento o teclado colméia.
 
                                            Foto 01- Teclado coberto por uma colméia
                                            de acrílico transparente. Esta colméia é uma
                                            placa com furação iguais as teclas dos
                                                          computadores normais.

Este recurso tem o objetivo de ajudar o aluno que possua dificuldade na coordenação motora ou com movimentos involuntários na digitação.  Os furos da “colméia” são maiores e há um espaço entre o teclado e esta colméia, permitindo que o dedo ou ponteira adentre corretamente na tecla desejada.
Portanto este recurso ampliará o desenvolvimento deste aluno, principalmente nas relações com o “outro”, proporcionando maior autonomia nas atividades do dia-a-dia na escola e socialmente. Também enriquecerá a comunicação com seus pares, desenvolverá sua coordenação, tornando-os mais capazes para a aprendizagem.

Referências:
BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, 2010.
COMITÊ DE AJUDAS TÉCNICAS, Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da Republica (CORDE/SEDH/PR), Brasília, 2007. Acesso em 13/08/2013.


domingo, 4 de agosto de 2013

formação em jaws

REFLEXÕES E FECHAMENTO



REFLEXÃO SOBRE O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NAS SALAS DE RECURSOS
Sabemos que cada vez mais a inclusão está fazendo parte das nossas escolas e desafiando todos os envolvidos não só preferencialmente professores, mas alunos, funcionários e toda a comunidade. O papel da escola é muito importante já que é um espaço de socialização e de observação das diversas demanda do público alvo da modalidade de educação especial. Para garantir uma educação inclusiva de qualidade devemos fazer das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), um lugar onde se efetive verdadeiramente a aprendizagem e a convivência com as diferenças. O professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE) deve ser o mediador desta aprendizagem com os demais profissionais, este professor deve ter em mente que será a formadora social na formação deste cidadão, para isso faz-se necessário o uso de recursos pedagógicos diferenciados, adaptações de estratégias, conteúdos, procedimentos, instrumentos e a utilização de tecnologias como apoio que possa possibilitar o desenvolvimento dos alunos com deficiência. Deve-se também atuar junto aos professores da Unidade Escolar e ser interlocutor de informações sobre as deficiências, fazendo o papel de formador, acompanhando e assegurando a integração social do aluno no meio escolar, para que o mesmo amplie o seu desenvolvimento com seriedade e compromisso. O primeiro instrumento de efetivação do AEE nas SRM é o estudo de caso do aluno em questão, pois através da observação, entrevistas e avaliações poderão ser identificadas as potencialidades e dificuldades que o mesmo possua. É importante realizar uma parceria com a família para conhecer mais detalhes do desenvolvimento das relações familiares, amizades, apoio de especialistas existentes, tratamentos e medicamentos que o mesmo usa, além de oferecer orientações aos pais e informações sobre como trabalhar em casa, o que está sendo oferecido aos seus filhos na escola e como está sendo a evolução do mesmo. Ao conversar com os professores, teremos um conhecimento da aprendizagem deste aluno, sendo evidenciado o que ele sabe fazer e não enumerando o que ele não sabe. A partir daí o professor do AEE estabelecerão objetivos a serem traçados para oportunizar a aprendizagem para todos. O Plano de AEE será a trajetória que o professor irá traçar para que esses objetivos sejam alcançados, ou seja, todas as medidas de mudanças no contexto escolar e social para que o processo de inclusão possa acontecer de fato. Portanto, o trabalho nas SRM envolve o atendimento, planejamento e a integração de todos os envolvidos da escola no processo e sucesso integral do educando com deficiência.